quarta-feira, 22 de abril de 2015

Quantidades inqualificaveis,

(...) Porque não seria racional tentar qualificar ou até quantificar algo assim. Quando somos novos e gostamos de alguém, a única maneira que temos de dizer o quanto gostamos é abrir os braços até tocar no céu. Nunca um acto tão simples e ingénuo fez tanto sentido mas não haveriam braços suficientes para nos quantificar. Nem braços nem palavras, nem muito nem pouco. Abrir-los sempre chegará. Indicador de abrigo, apoio e amor. Amor sem segundas intenções, assim, simples e fácil. Sem cobranças, rancores ou dividas. Sem começo, meio nem fim, apenas infindável. Seria muito mais fácil desenhar um coração e preenchê-lo de preto, esse que absorve tudo, nós absorvemos tudo um dia. Absorção não significa desaparecimento, é muito mais do que isso. É cultivo e dedicação, e a partir do momento em que se absorve algo, torna-se directamente parte de nós. E mesmo que seja só na minha cabeça, será assim, até um se render.

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